28 de novembro de 2006

Really Nice Fucking Amazing Cool Thing!



Nova formação do Tritone!

To aqui sem saber por onde começar este post...Sejamos diretos: Acabo de entrar no Tritone, no lugar do meu amigo Frank Solari.

Eu realmente acredito que quando a gente ama o que faz e se entrega de coração a isso as coisas acontecem e nossos sonhos se realizam. Neste caso, nem cheguei a sonhar com isso (apesar de ser um sonho pra qualquer guitarrista), mas o Tritone era formado por três das minhas maiores referências e influências na guitarra e posteriormente até na vida mesmo, já que me tornei amigo pessoal de todos os três.

Sempre organizei workshops aqui em Brasília pelo GTR e os três já estiveram aqui ensinando e encantando a galera com os seus talentos. Logo que saiu o primeiro CD do tritone, trouxe os três para uma edição do GTR in Concert, que se tornou histórica. A partir daí, estive sempre em contato principalmente com o Edu, pois sempre nos encontramos nas Expomusics e muitas vezes nossas bandas tocam no mesmo palco, principalmente aqui em Brasília. Com Frank e o Serj eu tive menos contato nos últimos anos, o primeiro por estar morando fora do país e o segundo por ter se mantido algum tempo fora do meio guitarristico (obviamente, não fora da música). Embora o contato não tenha sido assíduo, sempre que nos falávamos o clima era 100%, já que ambos são pessoas extremamente do bem.

Agora me veio uma imagem: Antes de eu ter GTR, e antes de existir Tritone. Eu moleque de tudo, com os meus 19, 20 anos viajei pra São Paulo com uns amigos para ver um show do Steve Vai. Não lembro exatamente a turnê de que disco. O fato é que nesse dia o Dr. Sin abriu o show e depois eu vi o Edu passando no meio da galera. Fiquei ali, meio - pô, que massa... O Edu ali... Rs Durante o show do Vai, um de meus amigos disse: - Eita é o Sergio na guitarra. Estudei com ele no GIT. No final do show meu amigo falou com o Serj, que, sempre muito educado e atencioso nos convidou a ir para o hotel bater um papo. Ficamos no saguão do hotel, conversando sobre guitarras, música, Steve Vai e tudo o mais que vocês puderem imaginar. Eu, obviamente, fascinado ouvindo as histórias e pensando o quão legal deveria ser estar trabalhando com um gênio como o Steve. Serj, se você ler isso, acho que você não sabe... eu era um dos dois moleques que estavam com o Eduardo, seu colega de GIT neste dia... Rs Que loucura essa vida...

Continuando...

Há pouco tempo, fui sondado pelo Serj se eu teria interesse em integrar a banda, já que o nosso amigo Frank encontra-se morando na Espanha. Segundo o Serj, mas inicialmente tudo ainda muito no "se rolar", "se a gente voltar" etc... a idéia seria gravar um CD novo em 2007. Claro que fiquei muito empolgado e feliz só de ter sido cogitada a hipótese, mas pra ser sincero, não achei que fosse realmente rolar e resolvi manter o pé no chão até que as coisas se confirmassem. Semanas depois um telefonema do Serj e tudo se confirma. Parece mentira, mas o Tritone voltou (o que já é demais) e pra completar, eu sou um dos integrantes da nova formação. WOW! Eu que acho o primeiro CD e o projeto em si uma das coisas mais bacanas em termos de guitarra realizadas me sinto realmente honrado com o convite. Como não canso de dizer, os três são geniais no que fazem e tenho certeza que, mais do que contribuir com a minha música vou aprender muito em muitos aspectos tocando com esses caras.

Eu e Edu estaremos no estúdio do Serj entre os dias 15 e 20 de dezembro, gravando uma faixa que sairá no CD solo do Serj, com lançamento previsto para o início de 2007. É o pontapé inicial de muito som que ainda vai rolar.

Tocar guitarra, fazer boa música e ao lado de amigos tão especiais quanto o Edu e o Serj... é... 2007 promete!

Preparem-se!

Quem quiser conhecer mais sobre o Tritone:

Tritone no MySpace:http://www.myspace.com/tritoneguitartrio

Para ouvir trechos das musicas do Tritone:

http://www.amipop.com/sergio/

http://sergiobuss.multiply.com/

http://www.purevolume.com/sergioserjbuss


Abraços!

27 de novembro de 2006

Imagens 4

Eu seu que isso é maldade... ficar rindo dessas coisas e tal. Mas mais engraçado que o cara tentando falar um texto simples como este é pensar que alguém parou e separou um tempo da vida dela, pra ilustrar isso com uma animação tosca, mas MUITO legal e tudo a ver com o que rola no áudio.

Quase morrí de rir!

Valeu Bemolator!

19 de novembro de 2006

Mano Velho 1 - Rodrigo Bragança




Sempre me considerei uma pessoa de sorte em vários aspectos. Um dos mais importantes é que independente da época que estou vivendo sempre estou em contato com amigos verdadeiros, talentosos, inteligentes, positivos e produtivos. Com alguns, por razões geográficas ou simplesmente pelas correrias do dia-a-dia terem tomado rumos distintos, tive o contato enfraquecido, mas sem nunca deixar de torcer pelo sucesso, celebrar as conquistas (mesmo que à distância) e relembrar os bons momentos vividos no passado. O interessante é notar que na maioria dos casos, mesmo nos raros momentos de re-encontros, a amizade permanece a mesma.

Rodrigo Bragança é um desses casos. Grande pessoa, grande músico e guitarrista dotado de sensibilidade e bom gosto muito acima da média. Tive o prazer de conviver com essa figura durante o meu segundo grau e alguns bons anos que se sucederam a essa época. Tivemos uma banda instrumental juntos, tocando Vai, Satriani e essas coisas que fizeram nossa alegria durante a adolescencia. Além disso éramos parceiros de estudos guitarrísticos, muitas vezes estudando com os mesmos professores e constantemente por horas a fio em companhia de um metrônomo ou sequencer. Bons tempos...

Mais recentemente, Rodrigo ministrou algumas oficinas no GTR muito interessantes.

O motivo deste post é que essa semana tive a oportunidade de olhar com calma o site pessoal deste camarada e mais uma vez me surpreendí com a qualidade e beleza do que ví. Um site interativo, clean, completo, sensível e de fácil navegação. Bem a cara de tudo que o Rodrigo faz.

Quem estiver quiser conhecer um pouco o trabalho desta figura de quem eu sou fã há muito tempo pode acessar esses dois links, garanto que vale muito à pena:

www.rodrigobraganca.com

www.giftmusical.com


Rodrigão, parabéns mais uma vez, você é genial!

15 de novembro de 2006

Letras 7

Se existe algo na palavra escrita que realmente mexe comigo é essa crônica. Sem palavras...

A última Crônica

Fernando Sabino

"A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: "assim eu quereria o meu último poema". Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.

Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.

Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês. O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho - um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular. A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.

São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola, o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: "Parabéns pra você, parabéns pra você..." Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa. A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura - ajeita-lhe a fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido - vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.
Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso."

14 de novembro de 2006

Letras 6

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.

A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco.

Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto não sabe sofrer junto.

Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.

Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou.

Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que normalidade é uma ilusão imbecil e estéril.''

Oscar Wilde

Cool Things 3

Domingo passado a Zero10 tocou no Show das Décadas, comemorando 60 anos do Ponto Frio.

Fomos a única banda de Brasília, ao lado de Titãs, Zélia Duncan, Toquinho e Orlando Moraes. Show de bola!

Coincidência: Encontrei o Lula Galvão no backstage. Nem sabia que ele tava tocando com a orquestra do Wagner Tiso neste evento. Maravilha...

7 de novembro de 2006

Matemática


Galera, por favor, quero deixar claro aqui que isso é uma brincadeira e que não sou nem um pouco machista. Na verdade sou um grande fã das mulheres.

Mas teremos que concordar que quem bolou isso é aqui é no mínimo muito inteligente e criativo.... Bom... eu morrí de rir.

Vai dizer que não é bom...?
 
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