29 de junho de 2012
Aulas à Distância com MB!
Aulas à distância!
Galera, há algum tempo preparei duas aulas completíssimas para que fossem vendidas em meu site. Cada uma delas com material para estudo sério por mais de um mês. Muitas delas foram vendidas e depois disso, como comecei a dar aulas pelo Skype parei de oferece-las. Recentemente algumas pessoas perguntaram por esse material e acabei confeccionando alguns para venda.
Os assuntos são:
1) Princípios básicos da guitarra elétrica (Nivel iniciante/intermediário)
2) Escala Menor Harmônica (Nível intermediário/avançado)
Além deste material, estou com cópias do meu método Toque de Mestre, lançado pela editora Jazz. A diferença é que fiz os videos dos exemplos e dessa vez a apostila vai com um CD com os videos de cada exemplo.
Preços/Pacotes:
*Princípios básicos da guitarra elétrica (Nivel iniciante/intermediário) =R$80 + Envio
* Escala Menor Harmônica (Nível intermediário/avançado) = R$ 80 + Envio
*Toque de Mestre Marcelo Barbosa com Videos = R$ 50,00
* Princípios básicos da guitarra elétrica + Escala Menor Harmônica = R$140 (Envio Grátis)
* Princípios básicos da guitarra elétrica + Escala Menor Harmônica + Toque de Mestre Marcelo Barbosa = R$170 (Envio Grátis)
Em qualquer compra vc ganha brindes GTR.
Para comprar o material faça depósito ou transferência bancária para a conta abaixo e mande um email com o comprovante e o endereço para envio para o email marcelogtr@gmail.com
Banco do Brasil
C/C 393641-4
Ag 1273-4
CPF 776057561-00
Marcelo Barbosa
10 de junho de 2012
Tradução da entrevista para o site da Rússia
A minha amiga e colaboradora Irina traduziu a entrevista feita para o site da Rússia para o português,
então agora dá pra todo mundo entender... rs
Obrigado Irina, pela presteza de sempre.
Não foi uma decisão consciente. Quando nos juntamos para compor as coisas naturalmente foram pra este lado. Desde o Fragile Equality que eu já queria faazer algo mais moderno, mais contemporâneo. Converssamos sempre sobre isso durante todos os anos e acho que quando nos juntamos já tínhamos inconscientemente isso em mente. Quanto à parte mais trash, sem dúvida houve grande influência do Felipe e do Paulo. O Paulo é um guitarrista essencialmente de trash metal e as idéias dele sempre são inclinadas a este estilo. Quanto a mim, me considero um músico relativamente versátil. Não tivemos problemas com essa adaptação, até porque temos algumas passagens que puxam para este estilo, mas não somos uma banda de trash. Usamos elementos de vários estilos...
É impossível agradar à todos. Existe uma citação qque diz algo como: " Não sei o segredo do sucesso, mas o do fracasso certamente é tentar agradar a todos. " Se tivéssemos gravado um Fragile Equality 2 alguns reviews diriam que demoramos quase três anos e aparecemos com um álbum igual. Sem novidades. A vida é feita de escolhas e resolvemos escolher fazer algo diferente. O Motion é exatamente o que queríamos fazer naquele momento. Nada garante como será o próximo. pode serguir a mesma linha ou não. Tudo depende da vibe, do momento e da inspiração. A verdadeira arte é fruto da expressão, e expressar o que não sentimos, somos ou pensamos no momento não faz o menos sentido pra mim.
Essa é uma questão muito complexa. Como eu disse na outra resposta, acho que arte, enquanto meio de expressão, deve vir de dentro pra fora. E como nós, enquanto seres humanos somos dinâmicos e estamos sempre mudando o mais natural para mim seria que a arte oriunda de nós e de nossos ssentimentos também mudasse. É claro que quando alguém acerta a mão em uma fórmula que vende bem e é aceita, vem a tentação e repeti-la indefinidamente enquanto vender bem. Como business man não vejo problema nisso. Só podemos vender o que qquerem comprar. Como artista vejo um grande problema e acredito que seja por isso quevários artistaas optam por manter a fórmula em sua banda e lançam projetos paralelos. Porque o projeto principal já não supre mais aa suaa necessidade artistica. Há também algumas bandas que mudaram muito al longo da carreira e conseguiram se manter bem. Alguns exemplos são os Beatles, o Led Zeppellin, Deep Purple, Rush, Van Hallen, Queen detre muitos outros. A impressçaao digital desses artistas está em todos os registros de suas obras, mas percebemos claramente a evolução e a mudança de disco pra disco.
É uma honra ouvir isso principalmente de um cara como o Edu qque está aacostumaado a tocar com excelentes guitarristas. Assim como no Fragile Equality a maioria das idéias foram desenvolvidas no estúdio enquanto gravávamos o album. O Motion foi feito MUITO raapidamente e aas graavações de guitarras e violões devem ter durado no máximo dez dias. Esse prazo apertado tem o lado bom e o ruim. O bom é que conseguimos fazer tudo numaa velocidade que não poderíamos se não houvesse um dead line tão apertado. O ruim é que eu sempre fico com a sensação de que se eu tivesse tido mais tempo disponível, poderíamos ter feito um trabalho de guitarra ainda mais especial. gosto de fazer aas coisas com tempo, de testar, gravar e regravar.
Quanto ao som de guitarra, gravamos todas as bases quatro vezes, duas com uma amplificador Diesel e duas com um Mesa Boogie. As guitarras de sete cordas foraam afinadas meio tom abaixo e colocamos cordas 0.12 o que faz com que tudo soe ainda mais pesado. A parede de guitarras ouvida no CD é fruto desta técnica. Nos solos usamos uma grande quantidade de pedais, amps e guitarras.
Acredito que de maneira geral as músicas do Almah são todas compostas em um registro mais natural para ele. Isso faz com que ele cante melhor essas músicas. Além disso, ele teve problemas de saúde e está em tratamento. Nos últimos encontros já deu pra perceber que os resultados estão aparecendo. Mas o Edu é mais que um vocalista. Ele é um exelente compositor e um produtor de mão cheia.
As letras são muito interessantes. O instrumental é pesado e bem-arranjado. As composições são excelentes. É um trabalho que soa contemporâneo e por último mas não menos importante, a produção do cd soa muito bem.
Não consigo lembrar de nada tão louco assim que mereça ser comentado. A galera é muito divertida e o Moreira, particularmente é um grande palhaço, no bom sentido. Sempre rimos muito e nos divertimos quando estamos juntos.
Na verdade não tem nada a ver com o filme TURISTAS. A intenção era retratar uma espécie de cientista maluco que faz experiências genéticas nas pessoas. Tem mesmo uma pegada meio filme de terror. Mas acho que é porque o diretor é um grande fã de metal extremo e quis dar um toque sombrio à história.
O Khallice é um trabalho pelo qual tenho enorme carinho. Fazemos alguns shows vez ou outra aqui no Brasil e acredito que em breve lançaremos material inédito. Realmente no momento todos nós estamos muito ocupados com outras coisas mas acredito que no momento certo isso vai acontecer.
O Brazil é um país curioso. Apesar de todos os problemas sociais que temos talento aqui não falta. Temos excelentes músicos reconhecidos em todo o mundo. Não um ou dois, mas dezenas. No campo dos esportes, não é diferente. O Futebol brasileiro sempre foi forte, de uns tempos pra cá o volêi também. Agora temos vários lutadores de MMA que estão no topo das categorias. Quanto ao nível do ensino de maneira geral, não só o de música, temos muito o que melhorar. Tem gente boa no mercado, mas tem muito aventureiro também.
Eu tive algumas referencias importantes. Uma grande inspiraação foi o Steve vai, não só pelo músico que ele é mas também por como ele conduz a sua carreira e vida. Isso mudou com os anos e passou por outros nomes. Mas acho que na adolescencia, onde maais precisamos de um referencial, ele foi o cara. O meu ideal de hoje é me tornar a cada dia o melhor músico que eu puder ser dentro de minhas qualidades e limitações. Caminhar e encontrar cada vez mais a minha voz própria no instrumento.
Você parece uma pessoa muito firme e forte. Não consigo acreditar que você pode ter uma crise em algum momento ou momentos de fracasso, pode? Quando nada funciona e o único desejo é parar ou desistir... Como você enfrenta os momentos como esse?
Não sei se sou uma pessoa tão forte assim. Apenas penso que o que precisa ser feito, deve ser feito. Não penso muito à respeito, apenas faço. Tenho muita força de vontade sim e mais que isso, tenho muita dificuldade de desistir de algo. Acredito que sempre tem um jeito e acho que por isso nunca pensei em desistir nem tive crises de criatividade. Tem dias que estamos mais inspirados e dias que estamos menos. É natural e não há porque sofrer com isso. Se hoje não estamos em um bom dia esperemos o dia de amanhã. Tudo passa.
Cozinho apenas o básico do básico. não tenho muito tempo livre portanto acabo comendo em restaurantes ou em casa nos dias que a minha cozinheira vai.
Sim, muitas vezes. Sou um pouco temperamental e algumas vezes, quando sob pressão posso vir a ser rude. não gosto de magoar as pessoas, sobretudo as pessoas que amo então costumo pedir desculpas assim que percebo o que fiz. O meu aprendizado tem sido aprender a lidar com isso antes e evitar esse tipo de situação. Mas não sou uma pessoa de me arrepender muito. Me permito me aarrepender por alguns segundos mas só isso. O que passou passou e de nada adianta ficar remoendo o passado. Fica a experiência pra próxima.
Último álbum que você tem escutado recentemente?
Ouvi dizer que caso um artista não fique nervoso antes de subir ao palco, significa que a música se tornou apenas o trabalho, uma rotina pra ele. Vc fica nervoso antes de shows?
Aqui também se diz isso. Eu toco todas as semanas há mais de 15 anos. É fácil dizer issso quando você toca uma ou duaas vezes por mês. Mas quando você tem uma rotina de dez a quinze shows por mês todos os meses há anos é impossível não ter dias de maais e de menos ansiedade e inspiração. Não fico nervoso antes da maioria dos shows aa ão ser quando é uma situação atípica. Isso não quer dizer que eu não tenha prazer ou tesão ao tocar. No meu caso, o nervosismo até me atrapalha. Toco pior quando estou nervoso, prefiro quando estou calmo,quando me sinto quando estivesse em casa.
Eu quero que ele seja feliz. Não importa pra mim o que ele escolha ser, se ele estiver feliz eu vou apoiar e dar todo o suporte. Claro que se ele escolher o meio artístico será um grande prazer para mim. Mas cada um faz o seu caminho e ele terá qque fazer o dele. Eu estarei sempre perto dando apoio e o aconsselhando no que eu puder ajudar. Como eu sou músico e a mãe dele é atriz e gosta de cantar, estímulo artístico nunca faltará. Mas a decisão é dele.
Apesar de saber que na maioria das vezes as amizades no meio profisssional são cisrcunstanciais, eu preciso acreditar que existe. Preciso acreditar porque me considero um amigo verdadeiro e se eu o sou, devem haver outros.
então agora dá pra todo mundo entender... rs
Obrigado Irina, pela presteza de sempre.
Entrevista com o Marcelo Barbosa para o Webzine russo HeavyMusic.ru
Abril 2012
Marcelo, como aconteceu a entrada do novo guitarrista, Gustavo Di Padua, na banda? Foi você quem indicou?
Eu
não sei de quem veio a indicação. O Edu me ligou e perguntou o que eu
achava dele e se eu estaria de acordo com a sua entrada. Gustavo toca
muito bem, é um músico excepcional e veio para somar. Além disso eu já o
conhecia há alguns anos de encontros na Expomusic, trabalhamos juntos
como endorsees de algumas marcas e fiquei feliz ao saber que ele era o
nosso principal candidado.
Marcelo,
como pintou a ideia de fazer um álbum pesadão, com um som muito moderno
e thrashy? Foi natural para você compor, tocar e gravar nesse estílo?
Sei que você é mais de prog metal e tal…
Não foi uma decisão consciente. Quando nos juntamos para compor as coisas naturalmente foram pra este lado. Desde o Fragile Equality que eu já queria faazer algo mais moderno, mais contemporâneo. Converssamos sempre sobre isso durante todos os anos e acho que quando nos juntamos já tínhamos inconscientemente isso em mente. Quanto à parte mais trash, sem dúvida houve grande influência do Felipe e do Paulo. O Paulo é um guitarrista essencialmente de trash metal e as idéias dele sempre são inclinadas a este estilo. Quanto a mim, me considero um músico relativamente versátil. Não tivemos problemas com essa adaptação, até porque temos algumas passagens que puxam para este estilo, mas não somos uma banda de trash. Usamos elementos de vários estilos...
A
maioria das resenhas do Motion no Brasil e exterior foi muito boa, mas houve exceções. Encontrei algumas coisas tipo: “isso
não é ruim, mas eu gostei muito do Fragile Equality, por qual motivo eles
mudaram do estílo?” O que você poderia responder a esse tipo de crítica?
É impossível agradar à todos. Existe uma citação qque diz algo como: " Não sei o segredo do sucesso, mas o do fracasso certamente é tentar agradar a todos. " Se tivéssemos gravado um Fragile Equality 2 alguns reviews diriam que demoramos quase três anos e aparecemos com um álbum igual. Sem novidades. A vida é feita de escolhas e resolvemos escolher fazer algo diferente. O Motion é exatamente o que queríamos fazer naquele momento. Nada garante como será o próximo. pode serguir a mesma linha ou não. Tudo depende da vibe, do momento e da inspiração. A verdadeira arte é fruto da expressão, e expressar o que não sentimos, somos ou pensamos no momento não faz o menos sentido pra mim.
Isso!
Será que um artista tem que continuar fazendo a mesma coisa até o fim
do mundo, apresentando coisas das quais uma vez o público gostou demais
ou seguir a evolução da sua alma… Cada um passa por mudanças pessoais e
profissionais e daí surge a vontade de começar a fazer algo novo, mas
isso sempre traz algum risco. Qual é a solução
possível? Todo mundo precisa pagar as contas, e os músicos também…
Essa é uma questão muito complexa. Como eu disse na outra resposta, acho que arte, enquanto meio de expressão, deve vir de dentro pra fora. E como nós, enquanto seres humanos somos dinâmicos e estamos sempre mudando o mais natural para mim seria que a arte oriunda de nós e de nossos ssentimentos também mudasse. É claro que quando alguém acerta a mão em uma fórmula que vende bem e é aceita, vem a tentação e repeti-la indefinidamente enquanto vender bem. Como business man não vejo problema nisso. Só podemos vender o que qquerem comprar. Como artista vejo um grande problema e acredito que seja por isso quevários artistaas optam por manter a fórmula em sua banda e lançam projetos paralelos. Porque o projeto principal já não supre mais aa suaa necessidade artistica. Há também algumas bandas que mudaram muito al longo da carreira e conseguiram se manter bem. Alguns exemplos são os Beatles, o Led Zeppellin, Deep Purple, Rush, Van Hallen, Queen detre muitos outros. A impressçaao digital desses artistas está em todos os registros de suas obras, mas percebemos claramente a evolução e a mudança de disco pra disco.
Nas
várias entrevistas o próprio Edu mencionou que Motion é o melhor álbum
da carreira dele, especialmente quanto ao trabalho dos guitarristas. Por
favor, revele alguns detalhes sobre as gravações do instrumento, como
vocês elaboraram ideias, por que as guitarras no Motion são consideradas
como uma coisa tão específica. Fale pra gente sobre a afinação
e guitarras de sete cordas etc…
É uma honra ouvir isso principalmente de um cara como o Edu qque está aacostumaado a tocar com excelentes guitarristas. Assim como no Fragile Equality a maioria das idéias foram desenvolvidas no estúdio enquanto gravávamos o album. O Motion foi feito MUITO raapidamente e aas graavações de guitarras e violões devem ter durado no máximo dez dias. Esse prazo apertado tem o lado bom e o ruim. O bom é que conseguimos fazer tudo numaa velocidade que não poderíamos se não houvesse um dead line tão apertado. O ruim é que eu sempre fico com a sensação de que se eu tivesse tido mais tempo disponível, poderíamos ter feito um trabalho de guitarra ainda mais especial. gosto de fazer aas coisas com tempo, de testar, gravar e regravar.
Quanto ao som de guitarra, gravamos todas as bases quatro vezes, duas com uma amplificador Diesel e duas com um Mesa Boogie. As guitarras de sete cordas foraam afinadas meio tom abaixo e colocamos cordas 0.12 o que faz com que tudo soe ainda mais pesado. A parede de guitarras ouvida no CD é fruto desta técnica. Nos solos usamos uma grande quantidade de pedais, amps e guitarras.
Olhá
só, você está ao lado de Edu Falaschi há muito tempo e conhece bem a
personalidade dele, sua música e seu jeito de trabalhar. E
com certeza você sabe que no Motion ele cantou de uma maneira bem
diferente do que nos trabalhos mais antígos. O que você acha, como
parceiro, ouvinte e amigo sobre a nova maneira dele?
Acredito que de maneira geral as músicas do Almah são todas compostas em um registro mais natural para ele. Isso faz com que ele cante melhor essas músicas. Além disso, ele teve problemas de saúde e está em tratamento. Nos últimos encontros já deu pra perceber que os resultados estão aparecendo. Mas o Edu é mais que um vocalista. Ele é um exelente compositor e um produtor de mão cheia.
Cinco razões para escutar o "Motion"?
As letras são muito interessantes. O instrumental é pesado e bem-arranjado. As composições são excelentes. É um trabalho que soa contemporâneo e por último mas não menos importante, a produção do cd soa muito bem.
Quais
coisas mais divertidas aconteceram nas gravações do album? Mais
surpresas do Moreira como foi nas gravações e pre-produção do Fragile
Equality?
Não consigo lembrar de nada tão louco assim que mereça ser comentado. A galera é muito divertida e o Moreira, particularmente é um grande palhaço, no bom sentido. Sempre rimos muito e nos divertimos quando estamos juntos.
Hum…
tudo bem, acho que o clipe de Trace Of Trait é uma coisa muito
divertida... Na verdade, me lembrou o aclamado filme TURISTAS, né…
Aquele filme onde um maniaco brasileiro atraia gringos para floresta e
pegava orgãos deles...
Na verdade não tem nada a ver com o filme TURISTAS. A intenção era retratar uma espécie de cientista maluco que faz experiências genéticas nas pessoas. Tem mesmo uma pegada meio filme de terror. Mas acho que é porque o diretor é um grande fã de metal extremo e quis dar um toque sombrio à história.
O que está acontecento com sua outra banda, Khallice? Nenhum novo material desde 2008…
O Khallice é um trabalho pelo qual tenho enorme carinho. Fazemos alguns shows vez ou outra aqui no Brasil e acredito que em breve lançaremos material inédito. Realmente no momento todos nós estamos muito ocupados com outras coisas mas acredito que no momento certo isso vai acontecer.
Sendo
o proprietário e professor de um instituto do ensino musical, o GTR,
que já tem intituições em duas cidade, Brasília e Florianopolis, como você poderia avaliar o nível e qualidade do ensino musical no Brasil?
O Brazil é um país curioso. Apesar de todos os problemas sociais que temos talento aqui não falta. Temos excelentes músicos reconhecidos em todo o mundo. Não um ou dois, mas dezenas. No campo dos esportes, não é diferente. O Futebol brasileiro sempre foi forte, de uns tempos pra cá o volêi também. Agora temos vários lutadores de MMA que estão no topo das categorias. Quanto ao nível do ensino de maneira geral, não só o de música, temos muito o que melhorar. Tem gente boa no mercado, mas tem muito aventureiro também.
Quem foi a sua maior referência no início da sua carreira musical? E agora?
Eu tive algumas referencias importantes. Uma grande inspiraação foi o Steve vai, não só pelo músico que ele é mas também por como ele conduz a sua carreira e vida. Isso mudou com os anos e passou por outros nomes. Mas acho que na adolescencia, onde maais precisamos de um referencial, ele foi o cara. O meu ideal de hoje é me tornar a cada dia o melhor músico que eu puder ser dentro de minhas qualidades e limitações. Caminhar e encontrar cada vez mais a minha voz própria no instrumento.
Você parece uma pessoa muito firme e forte. Não consigo acreditar que você pode ter uma crise em algum momento ou momentos de fracasso, pode? Quando nada funciona e o único desejo é parar ou desistir... Como você enfrenta os momentos como esse?
Não sei se sou uma pessoa tão forte assim. Apenas penso que o que precisa ser feito, deve ser feito. Não penso muito à respeito, apenas faço. Tenho muita força de vontade sim e mais que isso, tenho muita dificuldade de desistir de algo. Acredito que sempre tem um jeito e acho que por isso nunca pensei em desistir nem tive crises de criatividade. Tem dias que estamos mais inspirados e dias que estamos menos. É natural e não há porque sofrer com isso. Se hoje não estamos em um bom dia esperemos o dia de amanhã. Tudo passa.
Você sabe cozinhar?
Cozinho apenas o básico do básico. não tenho muito tempo livre portanto acabo comendo em restaurantes ou em casa nos dias que a minha cozinheira vai.
Em algum momento da sua vida você se arrependeu por ter feito alguma
coisa errada ou, ao contrário, por não ter feito uma coisa certa?
Sim, muitas vezes. Sou um pouco temperamental e algumas vezes, quando sob pressão posso vir a ser rude. não gosto de magoar as pessoas, sobretudo as pessoas que amo então costumo pedir desculpas assim que percebo o que fiz. O meu aprendizado tem sido aprender a lidar com isso antes e evitar esse tipo de situação. Mas não sou uma pessoa de me arrepender muito. Me permito me aarrepender por alguns segundos mas só isso. O que passou passou e de nada adianta ficar remoendo o passado. Fica a experiência pra próxima.
Último álbum que você tem escutado recentemente?
Tenho escutado muito o álbum do Danielle Gottardo. Ele é excelente.
Ouvi dizer que caso um artista não fique nervoso antes de subir ao palco, significa que a música se tornou apenas o trabalho, uma rotina pra ele. Vc fica nervoso antes de shows?
Aqui também se diz isso. Eu toco todas as semanas há mais de 15 anos. É fácil dizer issso quando você toca uma ou duaas vezes por mês. Mas quando você tem uma rotina de dez a quinze shows por mês todos os meses há anos é impossível não ter dias de maais e de menos ansiedade e inspiração. Não fico nervoso antes da maioria dos shows aa ão ser quando é uma situação atípica. Isso não quer dizer que eu não tenha prazer ou tesão ao tocar. No meu caso, o nervosismo até me atrapalha. Toco pior quando estou nervoso, prefiro quando estou calmo,quando me sinto quando estivesse em casa.
O
que vc acha sobre o futuro do seu filho? Vc queria que ele trabalhasse
na área de arte, da música como vc, seus amigos e colegas ou vc
preferia que ele escolhesse algum outro tipo de emprego, fora do show
business?
Eu quero que ele seja feliz. Não importa pra mim o que ele escolha ser, se ele estiver feliz eu vou apoiar e dar todo o suporte. Claro que se ele escolher o meio artístico será um grande prazer para mim. Mas cada um faz o seu caminho e ele terá qque fazer o dele. Eu estarei sempre perto dando apoio e o aconsselhando no que eu puder ajudar. Como eu sou músico e a mãe dele é atriz e gosta de cantar, estímulo artístico nunca faltará. Mas a decisão é dele.
Você acredita na amizade no campo de show business? É possível? O que vc acha?
Apesar de saber que na maioria das vezes as amizades no meio profisssional são cisrcunstanciais, eu preciso acreditar que existe. Preciso acreditar porque me considero um amigo verdadeiro e se eu o sou, devem haver outros.
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