24 de abril de 2007

Imagens 12


Tempo de regozijar-se...

Simplesmente belo... Stevie Fucking Wonder is the king! Aliás, sabiam que já jantei no mesmo restaurante que ele? Eu e meu amigo Sydnei Carvalho estávamos a uma mesa de distância do negão em LA... e ainda era um restaurante de comiga brasileira. Bom gosto até no cardápio... rs



Cool Things 10

15/04/2007

Jantar com o meu amigo Juninho e toda a banda que estava em Brasília para um show. Picanha no Francisco! Nham, nham, nham....


18/04/2007

Meu presente de aniversário, tardio mas muito bom, dado por mim mesmo e ZERADO!

No mesmo dia, macarrão e vinho com pessoas queridas... pra quê mais?

:)


20/04/2007

Porcão com Ardanuy e amigos!

Este está sendo o mês dos jantares legais! Pior que não aparece ninguém me chamando pra correr no parque.... Só pra encher a pança...

10 de abril de 2007

Lenny said....

"...my mama said
baby don't ride that crazy horse
and my mama said
you must push with much force
and my mama said
go get all that your after
and my mama said
that love's all that matters

but i'm always on the run..."

3 de abril de 2007

Imagens 11

Mais uma descoberta através do pessoal do fórum do GTR.

Guilherme Zaiden é um cara criativo e talentoso, tenho certeza que em breve ele estará alçando vôos maiores. Me divertí muito com esse aqui:




Quem quiser saber mais sobre o carinha e ver outros vídeos pra lá de hilários (O da psicóloga é bem bom também!):

http://www.youtube.com/gzaiden

1 de abril de 2007

Letras 10

Poema em linha reta

Fernando Pessoa
(Álvaro de Campos)

Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,

Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
 
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